O Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) publicou, nesta terça-feira (27/09), o edital 100/2022 que tem como objetivo realizar a conclusão das obras do Hospital Regional de Sete Lagoas, que vai atender as cidades mais ao norte da região Central.

O hospital está em um terreno de 23.500 mil metros quadrados, divididos em quatro blocos e vai oferecer 226 leitos, sendo 21 de UTI adulto e 15 leitos UTI neonatal, com possibilidade de expansões futuras. Com 55 % da construção concluída, a obra foi paralisada em 2015.

Após a abertura das propostas, que vai acontecer no próximo dia 28 de outubro, às 9 horas, na sede do DER-MG, a expectativa é que as obras comecem ainda em 2022. “O Governo de Minas Gerais deve investir aproximadamente R$ 101 milhões na conclusão do Hospital de Sete Lagoas e esperamos fazer a inauguração do empreendimento em aproximadamente três anos. No primeiro ano será realizada a elaboração do projeto e nos outros dois a execução das obras”, ressalta o secretário de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato.

“Existe uma preocupação do Governo de Minas em proporcionar cada vez mais, por meio das modernas instalações que fazem parte dos hospitais regionais, uma atendimento rápido e eficiente para aqueles que necessitam de cuidar da sua própria saúde ou de algum parente. Por isso, estamos retomando este tipo de obra em cidades como Teófilo Otoni, Governador Valadares, Conselheiro Lafaiete e, em breve, Juiz de Fora. Não faz mais sentido as pessoas virem até a capital para tratar da saúde”, explica o diretor-geral do DER-MG, Rodrigo Tavares.

Após concluído, o hospital contribuirá na ampliação da oferta de serviços para atenção às necessidades de cirurgias eletivas e trará benefícios a toda região. Somente na microrregião Central, no sentido norte, serão 16 municípios atendidos, representando 480 mil habitantes.

A conclusão será viabilizada por meio dos recursos do Termo de Medidas de Reparação assinado com a Vale, em função do desastre de Brumadinho. O Acordo Judicial visa reparar os danos decorrentes da tragédia, que tirou 272 vidas e gerou uma série de impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do Rio Paraopeba e em todo o Estado de Minas Gerais.

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