A duplicação da Antonio Carlos vai aumentar a fluidez no tráfego, reduzindo os custos operacionais do sistema de transporte. Pedestres e população vizinha terão mais segurança. O acesso do trabalhador será mais rápido. Com a requalificação de áreas urbanas, a poluição irá diminuir.


Os investimentos na região tendem a crescer com a valorização de imóveis comerciais e residenciais sob a área de influência da Avenida e a possibilidade da mudança de zoneamento da área. O desenvolvimento vai permitir a atração   e instalação de empreendimentos, gerando empregos diretos e indiretos durante e depois da construção da obra.

Convênio Antonio Carlos

 

O início da segunda fase das obras de duplicação da avenida Antônio Carlos, entre a rua Operários e o Complexo da Lagoinha, começou com a assinatura do convênio entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Belo Horizonte, no dia 28 de janeiro de 2009. Estão sendo investidos recursos da ordem de R$ 250 milhões, sendo R$ 190 milhões do Governo do Estado e R$ 60 milhões da prefeitura para alargamento da pista, construção de sete viadutos, com alargamento de pistas, construção de viadutos e desapropriações. A previsão é que as obras sejam concluídas em 2010.

Novos Viadutos

Hoje, a Antônio Carlos possui, no trecho em obras, apenas uma pista por sentido com três faixas de rolamento cada uma. Com a ampliação, passará ter quatro faixas por pista, além de uma terceira pista, com duas faixas exclusivas para o fluxo de ônibus.

Também está prevista a construção de sete novos viadutos para facilitar especialmente o acesso aos bairros adjacentes. Esses viadutos terão, no mínimo, duas faixas por sentido, contribuindo para evitar congestionamentos.

Na altura da rua Rio Novo, o viaduto vai complementar o Complexo da Lagoinha, atendendo as interligações do Viaduto Leste e da rua Célio de Castro com a avenida Pedro II, além das ruas Bonfim, Itapecerica e Além Paraíba. Estas ligações ficam disponíveis também para o viaduto Oeste e para a avenida Cristiano Machado.

Viaduto Rio Novo
Viaduto Rio Novo

Na rua Formiga, próximo ao conjunto IAPI, os viadutos e soluções viárias em desnível irão promover a interligação da região do bairro São Cristóvão como a dos bairros Lagoinha e Bom Jesus.

Viaduto Formiga
Viaduto Formiga

A interseção da rua Araribá em mão dupla, substituirá a transposição da avenida Antônio Carlos, que hoje é feita pela rua Jequitaí, por meio da ligação da rua Serra Negra e imediações, e possibilitará o reposicionamento dos veículos dos bairros Bom Jesus e São Cristóvão, com forte impacto na região do Hospital Belo Horizonte.

Viaduto Arariba
Viaduto Arariba

O viaduto, em mão dupla direcional, interligando a rua dos Operários com a avenida Paranaíba, promove a ligação da região dos bairros Cachoeirinha e Bom Jesus com São Cristóvão e Renascença.

Viaduto Operarios
Viaduto Operarios

A conclusão do alargamento da Antônio Carlos vai criar um corredor de ligação entre os aeroportos da Região Metropolitana (Pampulha e Confins) ao Centro de Feiras e Exposições de Minas Gerais (Expominas). Uma via de acesso rápido que, juntamente com a Linha Verde, vai alavancar o desenvolvimento do turismo de negócios da capital.

Antônio Carlos ganhará 1.500 novas árvores

Projeto paisagístico elaborado para a segunda etapa de duplicação da avenida Antônio Carlos, prevê o plantio de 1,5 mil mudas de árvores ao longo da avenida Antônio Carlos, no trecho entre a rua Operários, no bairro Cachoeirinha, até o Complexo da Lagoinha. Essas árvores substituirão as 140 que estão sendo retiradas devido as obras de ampliação da via, que está tendo a largura ampliada de 25 metros para 52 metros.

Pela Antônio Carlos circulam 85 mil veículos por dia e o alargamento vai beneficiar os usuários de transporte coletivo com a diminuição no tempo das viagens para as regiões Norte da Região Metropolitana de Horizonte, Pampulha e Venda Nova

Como recompensa, novas árvores nascerão em outros lugares. Para cada árvore retirada, serão plantadas dez outras. Está no contrato com a empreiteira da obra o plantio das árvores.

No caso da Antonio Carlos, a proteção ao meio ambiente se faz por meio das compensações possíveis, quando é necessário o avanço do desenvolvimento, sempre sustentável, com a compensação imediata, incluindo, posteriormente, um projeto paisagístico para a nova avenida.

Estão previstas plantio de árvores ao longo das calçadas, nos canteiros centrais da bus-way, nas calçadas dos viadutos e nas áreas remanescentes da obra.

Antonio Carlos: Geração de empregos e impostos

As obras da segunda etapa de duplicação da avenida Antônio Carlos, com investimentos de R$ 250 milhões, vão gerar aproximadamente  4.700 empregos diretos e indiretos, pelos cálculos do Sindicato da Indústria da Construção Pesada no Estado de Minas Gerais (Sicepot), que prevê a criação de um emprego para cada R$ 30 mil investidos diretamente em infraestrutura. No caso das intervenções na Antônio Carlos os investimentos em obras estão orçados em R$ 139 milhões e o restante para desapropriação.

Dados da Câmara Brasileira do Comércio da Construção (CBIC) demonstram a potência do setor da construção na geração de empregos na economia: para cada 100 postos de trabalho gerados diretamente no setor, em média, outros 285 são criados indiretamente na economia. Estima-se, que para cada R$ 1 milhão a mais na demanda final da construção, sejam gerados 177 novos postos de trabalho na economia, sendo 34 diretos e 143 indiretos, segundo a entidade.

Pode-se avaliar melhor os efeitos multiplicadores da indústria de construção, a partir do incremento dos segmentos fornecedores de matérias-primas e equipamentos para a construção e dos setores de serviços e distribuição ligados ao setor e no potencial de criação de empregos (diretos e indiretos), além de seus efeitos na geração de impostos. O volume de investimentos da obra da Antônio Carlos vai gerar uma arrecadação de mais de R$ 3 milhões de ISS (Imposto Sobre Serviços) para a Prefeitura de Belo Horizonte.

O Banco Mundial também destaca o efeito multiplicador do denominado setor do Construbusiness na geração de emprego e renda. Dados da entidade apontam que para cada 1% de crescimento na infraestrutura corresponde, em média, um crescimento de 1% do PIB. E para cada 1% de crescimento do PIB corresponde um crescimento de cerca de 0,5% do emprego. Portanto, uma expansão de 1% na infraestrutura faz o emprego crescer 0,5%.

A indústria da construção impulsiona a maioria dos segmentos produtivos, seja através de sua diversificada demanda industrial ou indiretamente pela geração de emprego e renda, além de que os insumos dessa indústria.

Desapropriações e indenizações

Nesta terceira etapa da obra na Antônio Carlos, R$ 111 milhões serão destinados a 240 desapropriações. Nas duas primeiras etapas, concluídas em novembro, o Governo do Estado investiu R$ 16 milhões, recursos transferidos para a Prefeitura de Belo Horizonte através da Codemig, para serem aplicados na desapropriação e na indenização dos proprietários dos imóveis. O investimento do Estado impulsionou o ritmo das obras, pois permitiu maior agilidade na remoção das famílias que residiam às margens da avenida

Qualidade de Vida

A duplicação da Antonio Carlos  vai possibilitar uma melhoria na qualidade de vida dos habitantes diretamente beneficiados pela obra. O tempo de deslocamento do trabalhador para o centro e de retorno à residência vai diminuir.

Com a construção de passarelas, trincheiras, viadutos, esta será uma via mais segura para pedestres e motoristas. A requalificação urbanística promoverá a melhoria das condições ambientais e paisagísticas.

Empresa Responsável pelas Obras:

Consórcio Andrade Gutierrez/ Barbosa Mello

Números da Antônio Carlos:

Extensão: 2,2 km
Valor de Investimento Total: R$ 250 milhões, sendo:

  • Governo de Minas R$190 milhões (76%)
  • Prefeitura de Belo Horizonte R$60 milhões (24%)

 

Valor Investido em Infraestrutura: R$139 milhões (55,6%)
Valor Investido em Desapropriações: R$111 milhões (44,4%)
Viadutos a serem edificados: 7
Imóveis desapropriados: 240
Numero de empregos diretos e indiretos: 4.700
Previsão de conclusão das obras:  Março de 2010
Largura atual das pistas: 25 metros
Largura Prevista: 52 metros
Número de árvores a serem plantadas: 1500
Número de faixas de tráfego em cada sentido (pós duplicação): 4
Número de faixas em cada sentido na busway (pós duplicação) 2
Número de veículos/dia: 85 mil

Dados importantes

A Avenida Antônio Carlos é a principal artéria de trânsito da regional da Pampulha, em Belo Horizonte bem como de importância geral para a cidade.

Nela está localizado o Campus da Universidade Federal de Minas Gerais, principal universidade do estado de Minas Gerais. Aberta no governo de Juscelino Kubitschek para dar acesso a região turistíca da Pampulha, a avenida Presidente Antônio Carlos começa na Região Central de Belo Horizonte, no tradicional bairro da Lagoinha e se estende por cerca de oito mil metros na direção norte até a Barragem da Pampulha. Atravessa bairros populosos como Cachoeirinha, Aparecida, Bom Jesus e São Francisco. A conclusão desse projeto, imaginado a muitos anos, é considerada de importância estratégica para a cidade, uma vez que a Antônio Carlos é um acesso direto ao Estádio do Mineirão, principal arena esportiva de Belo Horizonte, que pretende ser sede de jogos da Copa do Mundo de 2014.

 

A duplicação da Avenida Antonio Carlos vai beneficiar mais de 3 milhões de pessoas. O projeto vai gerar empregos, atrair investimentos, movimentar o comércio e agilizar, com segurança, o deslocamento de trabalhadores.